DÓLAR TERÁ QUEDA DE 10% EM 2025; VEJA COMO TRUMP, FED E O BRASIL AFETARAM O CÂMBIO: POR QUE TRUMP PARECE AGIR PARA DESVALORIZAR A MOEDA-E QUAL SUA ESTRATÉGIA?
Dólar — Foto: Reuters/Lee Jae-Won/Foto de arquivo
Dólar terá queda de 10% em 2025; veja como Trump, Fed e o Brasil afetaram o câmbio
Neste ano, o Brasil não foi o único beneficiado. Entenda por que o dólar teve a maior queda em quase uma década e o que esperar para 2026.
Por Isabela Bolzani, g1 — São Paulo
30/12/2025 00h00 Atualizado há um minuto
O ano de 2025 foi marcado por uma forte desvalorização do dólar no mundo. No Brasil, a moeda norte-americana caiu 10,29% frente ao real no acumulado até o pregão desta segunda-feira (29), o penúltimo do ano. Trata-se do maior recuo em quase 10 anos: em 2016, a queda foi de 17,8%.
Neste ano, o Brasil não foi o único beneficiado. Moedas de outros países emergentes e também de economias avançadas — como euro, franco suíço, iene japonês e libra esterlina — também se valorizaram frente ao dólar.
A seguir, veja os principais fatores que explicam a queda do dólar ao longo de 2025.
Políticas de Trump
Segundo especialistas consultados pelo g1, a desvalorização global do dólar reflete, em grande parte, as políticas adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Após a eleição nos EUA, o mercado financeiro esperava uma agenda conservadora e protecionista logo no início do mandato. A aposta era de que o republicano adotaria medidas como aumento de tarifas e corte de impostos já em janeiro, o que acabou não se confirmando.
Assim, a moeda norte-americana — que iniciou 2025 cotada a R$ 6,16 — perdeu força ao longo dos meses e acumulou desvalorização de 7,4% ao fim do primeiro trimestre, na comparação com o início de janeiro.
Em abril, após Trump anunciar uma série de tarifas de importação sobre parceiros comerciais, o dólar chegou a se valorizar por um curto período, mas o movimento não se sustentou.
“Trump começou o ano com mais cautela, promovendo mudanças graduais até o choque tarifário de abril. Isso acabou prejudicando a moeda norte-americana”, afirmou o analista de inteligência de mercado da StoneX, Leonel Mattos.
Na prática, além de prejudicar diretamente a balança comercial dos EUA, o aumento das tarifas ampliou a incerteza sobre os rumos da economia do país. Investidores passaram a rever suas posições em dólar, o que aumentou a pressão de venda da moeda e contribuiu para sua desvalorização.
Segundo Mattos, o aumento das operações de proteção contra a variação do câmbio (hedge cambial), impulsionado pelas incertezas, também contribuiu para aprofundar a desvalorização global do dólar.
- 🔎 O hedge cambial funciona como uma proteção contra a variação do dólar. Empresas e investidores firmam contratos para fixar a taxa de câmbio em uma operação, o que garante que o valor a pagar ou a receber corresponda a esse combinado, independentemente da cotação do dia do vencimento.
“A volatilidade que o dólar teve incentivou muitos investidores a fazerem hedge. Isso acabou aumentando a perda do dólar”, completa Mattos.
Todos de olho no Fed
A possibilidade de queda da taxa de juros nos Estados Unidos também se tornou um tema central no mercado financeiro em 2025.
No início do ano, a expectativa era que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) promovesse cortes em ritmo e intensidade maiores. A primeira redução das taxas em 2025, de 0,25 ponto percentual, ocorreu apenas em setembro.
De acordo com o especialista em investimentos da Nomad Bruno Shahini, vários fatores influenciaram essa decisão do Fed.
“Tivemos muita incerteza em relação às políticas do Executivo, além de uma pressão econômica vinda principalmente do mercado de trabalho”, diz.
Com um mercado de trabalho mais aquecido, há mais dinheiro em circulação e maior risco de pressão nos preços. Segundo o especialista, esse receio — de que uma inflação elevada manteria os juros altos nos EUA por mais tempo — foi se dissipando ao longo do segundo semestre.
Até o momento, o Fed cortou os juros americanos três vezes, reduzindo a taxa da faixa de 4,25% a 4,50% ao ano para 3,50% a 3,75% ao ano — o menor nível desde setembro de 2022.
“Os Estados Unidos já cortaram parte da taxa neste ano e podem promover novos cortes”, afirma o analista.
- 🔎 Na prática, juros menores nos EUA diminuem o rendimento das Treasuries, os títulos do governo americano, que são vistos como os investimentos mais seguros do mundo. O movimento faz investidores buscarem aplicações mais rentáveis em mercados emergentes. Nesse cenário, o Brasil tem se destacado, favorecendo a bolsa e o real.
Real x dólar
No Brasil, a valorização do real frente ao dólar também foi impulsionada por fatores internos, como a taxa básica de juros em nível elevado e uma percepção menos alarmista sobre as contas públicas do país.
Os juros brasileiros estão no maior patamar em 20 anos, o que atrai investidores estrangeiros em busca de ativos com melhores retornos. “O Brasil tem uma das maiores taxas de juros reais [descontada a inflação] do mundo. E isso atrai recursos, ou não deixa sair”, explica o diretor de tesouraria do Banco Travelex, Marcos Weigt.
Os especialistas também destacam o compromisso do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, com o objetivo de trazer a inflação para o centro da meta de 3%, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Galípolo assumiu a presidência da instituição neste ano, e havia receio de que o novo chefe do BC pudesse ceder às pressões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para reduzir os juros antes do momento adequado.
“O Galípolo está seguindo bem as metas de inflação e está até sendo mais duro do que o mercado imaginava”, diz Weigt.
Quanto às contas públicas, especialistas consultados pelo g1 explicam que os investidores iniciaram 2025 bastante preocupados com a situação. “Embora não se possa falar que houve uma grande mudança em 2025, o governo pelo menos tentou ser um pouco mais consistente”, explica Mattos.
O Prisma Fiscal, divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda em novembro deste ano, por exemplo, apontou uma melhora da previsão de arrecadação e das receitas, e uma redução das estimativas para a despesa total e a inflação.
“A percepção de risco, que foi muito intensa no ano passado, ficou um pouco mais estável este ano e ajudou a manter o real nessa trajetória de valorização”, completa o analista.
O que podemos esperar à frente?
A expectativa geral dos analistas é de que fatores internos e externos continuem a influenciar a taxa de câmbio em 2026.
Em relação ao cenário internacional, eles alertam que ainda há muita incerteza sobre o ritmo da economia americana e seus efeitos sobre os juros, mesmo após Trump ter suavizado seu ímpeto com o tarifaço, com acordos firmados com a maioria dos parceiros dos EUA.
“Já faz bastante tempo que vemos uma desaceleração gradativa da atividade, mas ainda não sabemos o quão resiliente está a inflação e o quão fraco está o mercado de trabalho para impulsionar um pouco mais o corte de juros por lá”, diz Mattos.
Outro ponto relevante é o fim do mandato do atual presidente do Fed, Jerome Powell, previsto para maio de 2026. A expectativa é de que Trump anuncie um novo nome até o início do próximo ano.
“Acredito que o banco central norte-americano continuará independente, mas é fato que a escolha de um novo nome para o Fed traz uma pressão adicional”, diz Weigt, do Banco Travelex.
No Brasil, além da perspectiva de início do ciclo de cortes de juros pelo Banco Central, os especialistas alertam que o ano eleitoral volta a concentrar a atenção dos investidores.
“O mercado está ignorando a situação fiscal por enquanto, mas no ano que vem isso deve pesar mais nos preços, porque os investidores vão querer saber se o governo eleito estará alinhado com a agenda de superávit e estabilização da dívida pública”, alerta Shahini.
Weigt, do Travelex, acredita que a discussão sobre os juros nos EUA seja mais relevante até março do ano que vem. “A partir de abril, o que deve dar o tom para o dólar e o real será a eleição e a expectativa de gastos do governo em 2026 e 2027.”
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/12/30/dolar-tera-queda-em-2025-veja-por-que.ghtml
Especialistas ouvidos pelo g1 dizem que cenário 'caótico' do tarifaço e os ataques ao Federal Reserve parecem ações coordenadas e intencionais. Mas desvalorizar uma moeda hegemônica não é tão simples assim.
Por André Catto, g1 — São Paulo
21/09/2025 03h00 Atualizado
Donald Trump durante pronunciamento à imprensa na Casa Branca, em 5 de setembro de 2025 — Foto: Reuters/Brian Snyder
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem implementado uma série de medidas que parecem ter um objetivo implícito: enfraquecer o dólar. Para economistas ouvidos pelo g1, a criação de um cenário "caótico" — com o aumento de tarifas e seus ataques ao Federal Reserve (Fed), o banco central americano — evidencia as intenções do republicano.
O sucesso da empreitada, porém, é incerto. A economia americana enfrenta desafios estruturais e o dólar sustenta há anos sua hegemonia global. Não por acaso, o desejo de enfraquecer a moeda não é novidade: ex-presidentes dos EUA já tentaram outras estratégias. (leia mais abaixo)
Trump declarou em algumas ocasiões seu incômodo sobre a moeda americana. Em julho, antes de uma viagem à Escócia, por exemplo, disse gostar de um dólar forte, mas ponderou que é possível "ganhar muito mais dinheiro” com uma moeda mais fraca.
“Quando temos um dólar forte, acontece uma coisa: soa bem. Mas você não tem turismo. Não consegue vender tratores, não consegue vender caminhões, não consegue vender nada”, afirmou. “É bom para a inflação, e só.”
Na prática, a valorização da moeda é vista como um obstáculo para a tentativa do republicano de reduzir o déficit da balança comercial dos EUA. Isso porque, quanto mais forte a moeda, mais caros ficam os produtos americanos para outros países — impactando as exportações.
- 🔎 O déficit comercial ocorre quando os EUA compram mais produtos do exterior do que conseguem vender para outros países. Quando acontece o contrário (ou seja, quando entra mais dinheiro do que sai), o resultado é chamado de superávit.
O economista André Perfeito avalia que, ainda que empresas globais atendam aos desejos de Trump e transfiram parte da produção para os EUA, a medida não bastaria para equilibrar as contas externas do país, que vêm registrando déficits consecutivos.
“Não adianta nada eu tarifar o mundo em 15% se a minha moeda está 15% mais forte. Dá zero a zero. Então, existe um debate de que o dólar precisa se enfraquecer, e as ações do Trump caminham nessa direção", afirma.
Para André Roncaglia, diretor-executivo do Brasil no FMI e professor licenciado da UnB, o objetivo de Trump é depreciar o dólar sem que a moeda perca o status hegemônico de uma moeda de reserva global.
"A ideia, evidentemente, é tentar conseguir uma demanda por dólar do ponto de vista estrutural — ou seja, que continue sendo demandado como um ativo de reserva e utilizado como uma moeda de transações", diz.
Efeito Trump
As tarifas em larga escala impostas pelo republicano reforçam a percepção de instabilidade econômica, afetando o comércio em escala global. Uma das consequências tende a ser justamente o enfraquecimento do dólar, mesmo sendo a moeda mais segura do mundo.
Esse movimento foi observado logo após o tarifaço de Trump, em abril, período em que a moeda americana ampliou suas perdas frente a países desenvolvidos. O principal receio é de maior inflação e desaceleração da economia norte-americana.
O índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de outras seis moedas fortes, como o euro e o iene japonês — já acumula queda de mais de 10% em 2025, diante da política comercial e econômica adotada pelo republicano.
As incertezas também impulsionaram a cotação do ouro ao longo da gestão Trump. O metal precioso — considerado um ativo seguro e buscado por investidores em cenários de instabilidade — subiu quase 40% em 2025.
Enquanto isso, o real, embora seja uma moeda emergente, se beneficia do enfraquecimento do dólar e já acumula valorização de quase 14% em 2025. No pregão da sexta-feira (19), a moeda americana fechou cotada a R$ 5,32, refletindo também o diferencial de juros entre Brasil e EUA.
"Não é o real que está forte, é o dólar que está fraco. Ou seja, não é necessariamente o Brasil que está fazendo algo melhor. Nesse caso, seis é diferente de meia dúzia", analisa André Perfeito.
De modo geral, a força do dólar se deve à sua demanda como moeda global de reserva, explica o economista. Para ilustrar, ele faz uma analogia: "Assim como uma rede social, o dólar é usado porque 'todo mundo usa'".
Segundo Perfeito, essa característica dá aos EUA um "privilégio exorbitante", permitindo que os americanos consumam em grande escala e importem bens do mundo todo, sem que o dólar se desvalorize naturalmente — como acontece com outras moedas diante de um déficit comercial.
Não é desejo só de Trump
A força do dólar também traz um custo para o país. Por isso, de tempos em tempos, governos americanos buscam formas de reduzir seu valor para reequilibrar as contas externas, explicam os especialistas.
Eles citam ao menos três momentos na história:
- ➡️ Em 1971, o presidente Richard Nixon fechou a "janela dourada", encerrando a conversão do dólar em ouro para outros países. Essa medida unilateral desvalorizou significativamente a moeda americana, mas impulsionou a inflação nos EUA e foi sucedida de alta na taxa de juros.
- ➡️ Em 1985, houve o Acordo de Plaza. O governo de Ronald Reagan, junto com a Alemanha Ocidental, Japão, Reino Unido, Canadá e França, interveio no câmbio para enfraquecer o dólar e reduzir o déficit comercial dos EUA. Ainda assim, os gastos elevados e o déficit fiscal — formando o “déficit gêmeo” — limitaram os efeitos sobre as contas externas.
- ➡️ Em 2009, após estourar a crise do subprime, o governo de Barack Obama tentou que a China valorizasse o yuan, enquanto mantinha juros baixos e expandia a base monetária. Apesar disso, o dólar permaneceu forte, sustentado pela demanda global por ativos seguros.
Roberto Dumas, professor de economia do Insper, reforça que a guerra comercial é a estratégia de Trump para tentar desvalorizar o dólar e estimular as exportações dos EUA. Segundo ele, porém, o plano provavelmente não produzirá os resultados esperados no médio ou longo prazo.
Dumas, que é autor do livro "China x EUA: Como a economia global e a geopolítica se comportarão no pós-pandemia", ressalta que o problema das contas externas do país não se resolve apenas com o enfraquecimento do dólar ou tarifas, já que está ligado também à baixa poupança doméstica e ao alto consumo. Ele cita como exemplo as medidas de gestões anteriores, que não obtiveram sucesso.
“As ações de Trump refletem uma compreensão equivocada de conceitos macroeconômicos. Os EUA enfrentam problemas porque gastam demais e têm baixa poupança doméstica. Se poupassem mais, seja no setor público ou privado, as dificuldades externas seriam menores", diz.
Ataques ao Fed
Os economistas consultados pelo g1 apontam os ataques de Trump ao Fed como outra maneira de tentar desvalorizar o dólar. André Roncaglia, diretor-executivo do Brasil no FMI, explica que a estratégia visa diminuir a entrada de capitais no país.
"Reduzindo as taxas de juros e ativando um pouco mais a circulação de crédito, a tendência é eventualmente você não ter uma entrada tão forte de capitais nos EUA, porque outros lugares começam a se tornar mais interessantes", explica.
"Assim, os investidores continuam demandando o dólar, mas em outros lugares. Aí você não gera pressão no câmbio. Há apenas uma leve tendência de desvalorização, mas continua mantendo o papel do dólar como moeda de reserva", acrescenta.
A ofensiva de Donald Trump contra o Fed ganhou destaque nas últimas semanas. Após meses criticando o presidente da instituição, Jerome Powell — a quem já chamou de "burro" e "teimoso" — o republicano passou a mirar na indicação de nomes alinhados à sua agenda econômica.
Na última quarta-feira (17), o Fed reduziu as taxas de juros do país em 0,25 ponto percentual (p.p.), para a faixa de 4% a 4,25% ao ano. Foi o primeiro corte em nove meses.
O único voto contrário foi de Stephen Miran, indicado ao Fed pelo presidente Donald Trump, que defendeu reduzir os juros em 0,50 ponto, para o intervalo de 3,75% a 4% ao ano.
O papel das stablecoins
A redução na taxa básica de juros dos EUA, desejada por Trump, tende a pressionar os rendimentos dos títulos do Tesouro americano — papéis que o governo emite para financiar suas despesas.
Rendimentos mais baixos podem tornar os títulos menos atrativos, levando alguns investidores a buscar outros mercados, mesmo que a demanda possa ser sustentada pelo caráter seguro desses ativos.
Segundo especialistas, para conter uma possível queda na demanda pelos papéis do governo, a gestão Trump introduziu a possibilidade do uso de stablecoins (moedas digitais atreladas a ativos, geralmente dólares) como forma de sustentar o mercado.
- 🔎 Em julho, Trump sancionou o Genius Act, a primeira lei federal dos EUA a regulamentar stablecoins. A norma cria um marco regulatório destinado a assegurar a estabilidade e a confiança dessas moedas digitais, com regras rigorosas sobre reservas e transparência.
· A regulamentação das stablecoins, nesse contexto, busca garantir a credibilidade dessas moedas, exigindo que sejam lastreadas por ativos seguros, como os títulos da dívida pública americana — o que, como efeito, pode gerar uma demanda estrutural por esses papéis.
· "Imagine que estou emitindo uma stablecoin. Eu te aviso que vale US$ 100 e você me dá esse valor. Então, o que eu faço com os US$ 100? Compro o título do governo americano", exemplifica o economista André Perfeito.
· Dessa forma, a stablecoin funciona como uma intermediária: os usuários compram a moeda digital, e o emissor utiliza os fundos recebidos para adquirir títulos do governo.
· André Roncaglia, diretor-executivo do Brasil no FMI, explica que esse processo eleva o preço dos títulos e reduz a taxa de juros cobrada.
· "Então, a redução dos juros pelo Fed estaria sendo acompanhada por esse processo, com o investidor estrangeiro aceitando uma taxa menor para financiar a dívida do governo americano, que é bastante pressionada", diz.
· Os economistas ponderam, no entanto, que não se sabe se essa estratégia terá sucesso.
· "É difícil saber, pois há muitos fatores envolvidos", acrescenta Roncaglia. "Depende da própria aceitação do mercado. Ou seja, se vão comprar essa ideia ou não", conclui.
Fonte:https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/09/21/dolar-mais-fraco-por-que-trump-parece-agir-para-desvalorizar-a-moeda-e-qual-sua-estrategia.ghtml
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